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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

DROGAS X VIDA...

Nos dias atuais houve uma inversão dos fatos, antigamente o viciado ia atrás das drogas, hoje o vício corre atrás do viciado e nem mesmo as campanhas contra o uso de drogas e a exibição na televisão, internet, enfim, em todos os meios de comunicação... do efeito devastador que elas têm sobre a vida dos viciados são suficientes para riscar esse mal do nosso dia-a-dia. E num desafio ao bom senso, crianças, adolescentes, jovens, adultos, continuam dizendo sim às drogas.
Há vários fatores que contribuem para que um jovem tenha maiores probabilidades de se viciar. O primeiro é genético. Já se provou que pessoas com histórico familiar de alcoolismo ou algum outro vício correm maiores riscos de serem mais vulneráveis. Os demais estão relacionados com a personalidade. Adolescentes tímidos, ansiosos por algum tipo de reconhecimento entre os amigos, apresentam maior comportamento de risco para a dependência. Eles acreditam que as drogas os ajudarão a ser mais populares entre os colegas ou que será uma boa maneira de vencer a travação na hora de se declarar e namorar, tarefa sempre complicada para quem é introvertido. Jovens inseguros, que sofrem de depressão ou ansiedade, costumam procurar as drogas como alívio para seus problemas. É ainda uma forma de mostrar aos pais que algo não vai bem com eles ou com a vida familiar. No extremo oposto, aqueles que parecem não ter medo de nada e que buscam todo tipo de emoções também correm grande risco de se envolver com drogas. A situação ainda é pior quando o pai bebe todo dia sob o pretexto de relaxar ou quando está nervoso e deprimido. Ele pode passar para o filho a idéia de que a bebida é um poderoso aliado para enfrentar obstáculos. A mãe que toma comprimidos para dormir também está dando ao filho a falsa idéia de que as substâncias químicas garantem a felicidade. Daí a ele achar natural usar drogas é apenas um passo.
O melhor jeito de dizer não às drogas é entender que ninguém precisa ser igual ao amigo ou repetir padrões de comportamento para ser aceito no grupo. É por isso que a prevenção em casa funciona melhor do que os anúncios e campanhas do governo. Como já mencionamos neste blog, educação vem de casa e em todas as situações vividas pelas crianças e adolescentes isso torna cada vez mais claro, a família é e deve ser o alicerce para estes seres que buscam a liberdade a qualquer custo e acabam se deparando com o pior cárcere de suas vidas, tornando rico aquele que vende e ele pobre em todos os outros sentidos, por isso, tenho o vendedor, o empresário de entorpecentes, o traficante... enfim, seja lá como gostem e costumem chamá-los, como o pior dos assassinos, este é o qual cobra para entregar doses de veneno e mata a sua vítima aos poucos usufruindo do suor do seu trabalho, acabando com famílias e vendendo ilusões em pó, em pedra, em erva .
A venda de entorpecentes é um ramo complicado, o traficante não pode fazer propaganda do seu produto, precisa colocar apelidos para mascarar a droga, tem que vender escondido, ou seja, eles sabem que estão infringindo leis mas mesmo assim o fazem e quando são presos tentam de todas as formas sairem de vítimas. O ruim disso tudo é que quando traficante é pego pela polícia só vai pagar pelo crime de tráfico e nunca pelas vidas que ele destruiu, mas isso não importa desde que saiam de circulação, pois, traficante bom é traficante preso, denunciar estes abutres é o caminho, afinal dever ser triste ser familiar desses insensíveis, mas familiar de usuário deve ser pior ainda.


ÁLCOOLProvoca cirrose e hepatite alcoólica, hipertensão, problemas cardíacos. Causa danos cerebrais e provoca perda de memória. Leva à dependência física, com graves crises de abstinência e, em grandes doses, provoca coma.
MACONHACausa apatia e perda de motivação, prejudica a memória e o raciocínio. Estudos mostram que quem fuma maconha está mais sujeito a sofrer de insuficiência cardíaca e esquizofrenia.
COCAÍNAO risco de overdose é alto, o que pode levar à morte. O uso contínuo causa degeneração muscular, perda do desejo sexual, alucinações e delírios. Uma em cada cinco pessoas que experimentam a droga se torna dependente
ECSTASYInduz a ataques de pânico e ansiedade. Provoca danos nas células nervosas, o que leva à depressão crônica.

***Parece que não há nenhum benefício em seu uso, pense nisso.***

segunda-feira, 12 de dezembro de 2011

COMO CRIAR UM DELINQUENTE...




Menu Básico de como criar um delinquente:


1. Comece na infância a dar ao seu filho tudo que ele quiser. Assim, quando crescer, ele acreditará que o mundo tem obrigação de lhe dar tudo o que deseje.
2. Quando ele disser palavrões, ache graça. Isso o fará considerar-se interessante.
3. Nunca lhe dê qualquer orientação espiritual. Espere até que ele chegue aos 21 anos, e "decida por si mesmo".
4. Apanhe tudo o que ele deixar jogado: livros, sapatos, roupas. Faça tudo para ele, para que aprenda a jogar sobre os outros toda a responsabilidade.
5. Discuta com frequência na presença dele. Assim não ficará muito chocado quando o lar se desfizer mais tarde.
6. Dê-lhe todo o dinheiro que ele quiser. Nunca o deixe ganhar seu próprio dinheiro. Por que ele terá que passar pelas mesmas dificuldades que você passou?
7. Satisfaça todos os seus desejos de comida, bebida e conforto. Negar pode acarretar frustrações prejudiciais.
8. Tome o partido dele contra vizinhos, professores, amigos. ( Afinal todos tem má vontade para com seu filhinho.)
9. Quando ele se meter em alguma encrenca séria, dê essa desculpa: "Nunca consegui dominá-lo."
10. Em ocasiões onde ele estiver reunido com amiguinhos ou com seus irmãos use e abuse das comparações que incitem disputa. Compare seu caráter, sua capacidade intelectual, e seus dotes estéticos; diga em alto e bom tom para que todos possam ouvir, ele inclusive, coisas do tipo: "Meu filho é mais inteligente que os outros, é mais bonito, é mais esperto, é um gênio."
11. Se tiver algum vício, demonstre-o em sua presença todos os dias. Assim ele vai achar tudo isto natural, e com certeza, mais tarde, vai ouvir suas repreensões sobre os males que estas imperfeições podem trazer.
Feito tudo isso, prepare-se para uma vida de desgostos. É sem dúvida seu mais que merecido destino!
Fonte: Departamento de Polícia do Texas - EUA




Nobres colegas blogueiros, quando alguns pais queixam-se do desgosto por que os filhos os fazem passar, normalmente esquecem todos esses detalhes enumerados pela polícia de Houston e passam a achar um culpado por seu filho (a) agir de forma errônea. Muitas vezes culpam a sociedade, a falta de oportunidade, tentam encontrar doenças que justifiquem suas atitudes vergonhosas, culpam as amizades e até mesmo a polícia. Enfim, culpam todos aqueles que nunca estiveram presentes na criação de seu filho (a) para mascarar o grande mal que fez a este ser que foi confiado a ti a sua criação e formação.
Enquanto ainda são crianças imagina-se que esta seja e tenha tudo aquilo que os pais não foram e não tiveram, nunca imagina-se que venham a delinqüir. Em verdade esse é o mais profundo desejo. No entanto, muitas vezes procurando acertar é que se comete um erro bárbaro na moldura do caráter destas crianças as quais no futuro serão o reflexo do que receberam de seus criadores.
Se tem a intenção de fazer dos filhos cidadãos responsáveis e dignos, comece a prestar mais atenção na forma de educação que lhes é dada. Ensinar-lhes a tolerar frustrações, estabelecer regras a serem respeitadas, limites a serem observados, são medidas eficientes .
Na adolescência o corpo e o psiquismo já estão preparados para receber essas informações.E outra, até aos sete anos de idade a criança é mais suscetível aos ensinamentos.Por isso é necessário esmero para dar-lhes uma educação efetiva, de forma que esta possa suplantar as informações equivocadas que por ventura a criança ou adolescente trouxer de fora do seu lar. Educação vem de casa e com ela, amor, respeito, dignidade, honestidade... enfim, todas as qualidades de um ser humano tem início no seio familiar e são estas coisas que devem ser somadas, acrescentadas na criação dos filhos e não a tentativa de suprir e dar o que não tivemos de bens materias na infância, acrescente qualidades, isso será o maior presente para a vida de seus filhos e futuramente não precisará encontrar um culpado pelo seu fracasso e vergonha.

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Saúde do Homem...

A saúde masculina é pouco abordada e esclarecida se comparada á saúde da mulher. A proposta deste trabalho é mostrar aos homens e mulheres que de saúde todos nós precisamos e que por sermos de sexo diferentes, masculino e feminino devemos tratar com diferença porém, com a mesma intensidade ambos os casos.
O homem tráz da sua criação o machismo herdado pelo pai, nesta educação e cultura homem não chora, não sente dor, não é fraco... O mundo evoluiu e nota-se que apenas o maxismo continua o mesmo firme e forte como era alguns anos atrás. Com esta evolução tudo tem que mudar, a consciência de que todos somos vulneráveis a doenças e sofrimentos deve aumentar e a prevenção deve ser o foco para uma vida saudável e longa. A mulher se rebelou contra séculos de domínio masculino, está na hora dos homens se rebelarem contra o machismo.
Sendo assim, acredito que a Política Nacional de Saúde do Homem, lançada dia 27 de agosto de 2009 teve como foco estes homens que se sentem envergonhados ao entrarem em um consultório médico e tentam facilitar o acesso aos serviços de sáude, minimizando os problemas relacionados a estes na saúde pública. Sabe-se que a cada 3 mortes de adultos, 2 são de homens, eles estão vivendo em média 7 anos menos do que as mulheres e têm maior incidência de doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada.
É necessário qualificar a saúde da população masculina prestando esclarecimentos, mostrando que ambos os sexos são importantes na saúde e que o SUS é para todos os cidadãos, afinal, os homens na maioria das vezes quando procuram ajuda médica já estão com a doença em grau elevado e deverão procurar profissionais especializados o que causa maiores gastos para o SUS, doenças que podem ser prevenidas e que se descobertas no início poderiam ser tratadas e curadas no posto de saúde de seu bairro.
Para um efeito mais amplo se faz necessário que as medidas de prevenção primárias sejam melhores explicadas para que os homens as realizem com regularidade, assim muitas doenças podem ser evitadas, pois, a resistência, o medo a vergonha trazem maiores sofrimentos para a família e para o próprio paciente quando este percebe que necessita de maiores cuidados e alguns tratamentos se tornam longos, interferem no seu dia a dia em todos os sentidos sendo necessário mudar sua rotina e hábitos.
Além dos homens sentirem dificuldades em reconhecer que precisam de tratamento médico, geralmente as campanhas realizadas nos meios de comunicações, cartazes, folders, campanhas... Previlegiam a mulher, idoso, crianças, adolescentes... Ou seja, ninguém nunca disse que prevenção é coisa de macho e que ter coragem para enfrentar qualquer tipo de problema contra sua saúde também é.
Quando falamos com alguns homens sobre a prevenção contra doenças alguns dizem estar bem e outros falam que tem que trabalhar para sustentar a família, o patrão não deixa que saia em horário de trabalho, enfim, mil e uma desculpas. Alguns casos percebe-se a falta de informação e cultura, pessoas com baixo nível de escolaridade sofrem mais por não saberem a necessidade da prevenção, mas, mesmo sendo este um fato importante se olharmos para as mulheres que hoje em dia trabalham e ajudam sustentar sua família, muitas vezes carregadas de filhos, ainda assim, não deixam de procurar os serviços de saúde.
O poder público não colabora e as reclamações só aumentam, filas intermináveis para conseguir um atendimento, onde o trabalhador cada vez que necessita de uma consulta já sabe que perderá 2 dias de serviços, um para conseguir a ficha para ser atendido e outro para consultar. Se faz necessário que se compreenda as necessidades e as barreiras que impedem os homens de procurarem os serviços de saúde para que se possa intervir e elaborar estratégias para facilitar este acesso.

domingo, 3 de julho de 2011

Homossexualidade...



O homossexualismo é um assunto complexo, em que se atinge atitudes morais antigas onde alguns pais preferiam ter filhos ladrões, assassinos, ou até mesmo que morressem se estes fossem gays, onde o machismo ou a ignorância reinava a todo vapor. Nos dias atuais apesar do mundo estar em constante evolução a capacidade do homem em atribuir barreiras a escolhas diferentes das suas ainda é enorme.
Sempre que uma pessoa foge dos padrões impostos pela sociedade surge um problema chamado preconceito, este nada mais é do que uma opinião formada a respeito de alguém sem conhecer o caráter, a personalidade, enfim, sem conhecer o verdadeiro eu de cada um e este pensamento errôneo leva a discriminação tornando estas pessoas marginalizadas e excluídas do meio social.
Algumas pessoas baseiam-se na teoria que o natural da sexualidade é um homem e uma mulher ter relação não só pela união ou pelo prazer e sim para procriar e quando fogem desta teoria acreditam que mudaram sua sexualidade por vontade própria não lembrando ou não entendo que questões relativas á sexualidade vem definidas na concepção genética de cada indivíduo.
Aqueles que pregam a palavra de Deus seja qual for a religião, caracterizam a homossexualidade como perversão, desvio de conduta, desvio de comportamento e tentam curar com orações algo perfeitamente natural. Estes religiosos tornaram-se os principais questionadores da homossexualidade gerando nas pessoas que as seguem um desprezo exagerado ao assunto, impossibilitando em muitos momentos a discussão a respeito desta polêmica, e a dor aumenta nas pessoas que são alfinetadas por sua opção sexual, esta ferida permanece ferindo e fazendo sofrer á muitas pessoas por conta dessa visão intolerante, discriminadora, fundamentalista e autoritária executada pela religião, os quais jogam criatura contra criador, sim, pois, todos somos a imagem e semelhança de Deus.
Com tantos abusos que vemos em relação a esta discriminação absurda um dos que mais me causa repulsa é quando os chamam de imorais, tratando-os como indignos por ter opção sexual diferente dos que se julgam normais. Isso mostra que o que veêm não é a personalidade, o caráter, ações que comprovam quem é moral e sim a sua sexualidade.
Em nossos dias atuais onde cada vez que ligamos a TV vemos e ouvimos falar de corrupção, onde os nossos candidatos, aqueles que votamos por acharmos serem capazes, nos roubam usando suas armas avassaladoras, seu sorriso falso e a mentira, nestes a imoralidade é tão nítida que os discriminadores nem observam a sua sexualidade.
Fiz esta observação para que vejam que a homossexualidade carrega o estigma de ser imoral, sem valores, impura e todos os adjetivos que caracterizam refutações. È necessário entender esse problema gerado por esse pensamento por parte de muitos senhores e senhoras que se dizem morais, e reverter essa situação de qualificação da mesma, afinal, existem tantas imoralidades irrelevantes em nosso meio, por que chamarmos de imorais algo natural do sêr humano?
A família muitas vezes age em relação a sexualidade do filho com revolta e muitas vezes tentam advinhar o porquê ele é diferente e isso o prejudica cada vez mais, afinal, a família é para onde corremos quando as coisas dão erradas lá fora e neste caso eles muitas vezes fogem da família por medo da falta de compreenção, apoio, carinho...Como se não bastasse os que não tem laços familiares os discriminarem, a família também é responsável pelo preconceito e sofrimento dos gays.
Com isso as vítimas deste preconceito e da discriminação passam a criar tabus em suas vidas, com tantos comentários e piadas, passam a achar que de fato são "diferentes" e que estão errados por sentirem o que sentem, por isso acabam se frustrando. Em seus relacionamentos sociais tem dificuldades de fazer amizades, com a família não podem contar e para o bem viver estão condenados a serem tratados como um parente distante ou bastardo, sendo excluídos, desprezados, ignorados passando a impressão que eles não merecem estar junto das pessoas que se julgam normais.
Estamos em constante evolução e graças a esta evolução o preconceito vem perdendo espaço para o bom senso e o que tem que ficar bem claro é que todo ato que contenha a discriminação, em qualquer espécie, é condenada pela nossa Carta Maior, sobretudo se a seguirmos estamos contribuindo para um mundo mais humano e capaz de evoluir em sua plenitude, vejamos este site (ultimosegundo.ig.com.br/...stf/n1300153607263.html), e que daqui para frente possamos todos viver em paz, sou contra não só a palavra DISCRIMINAÇÃO e nem somente a palavra VIOLÊNCIA, sou contra VOCÊ que tem estes sentimentos pequenos dignos de pena, vamos repudiar a corrupção, o estupro, roubo, furtos, homicídios, tráfico... e não as pessoas por pensarem e agirem diferente de ti, pessoas que não te fazem mal simplesmente existem e são diferentes apenas aos teus olhos, porém, normais na sua exência.

Autora - Charlene Santos




Segue a Decisão do STF


ultimosegundo.ig.com.br/...stf/n1300153607263.html



A decisão do STF faz com que a união homoafetiva seja reconhecida como uma entidade familiar e, portanto, regida pelas mesmas regras que se aplicam à união estável dos casais heterossexuais, conforme previsão do Código Civil.


O que muda com a decisão do STF

Comunhão parcial de bens Conforme o Código Civil, os parceiros em união homoafetiva, assim como aqueles de união estável, declaram-se em regime de comunhão parcial de bens.
Pensão alimentícia Assim como nos casos previstos para união estável no Código Civil, os companheiros ganham direito a pedir pensão em caso de separação judicial
Pensões do INSS Hoje, o INSS já concede pensão por morte para os companheiros de pessoas falecidas, mas a atitude ganha maior respaldo jurídico com a decisão.
Planos de saúde As empresas de saúde em geral já aceitam parceiros como dependentes ou em planos familiares, mas agora, se houver negação, a Justiça pode ter posição mais rápida.
Políticas públicas Os casais homossexuais tendem a ter mais relevância como alvo de políticas públicas e comerciais, embora iniciativas nesse sentido já existam de maneira esparsa.
Imposto de Renda Por entendimento da Receita Federal, os gays já podem declarar seus companheiros como dependentes, mas a decisão ganha maior respaldo Jurídico
Sucessão Para fins sucessórios, os parceiros ganham os direitos de parceiros heterossexuais em união estável, mas podem incrementar previsões por contrato civil.
Licença-gala Alguns órgãos públicos já concediam licença de até 9 dias após a união de parceiros, mas a ação deve ser estendida para outros e até para algumas empresas privadas.
Adoção A lei atual não impede os homossexuais de adotarem, mas dá preferência a casais, logo, com o entendimento, a adoção para os casais homossexuais deve ser facilitada.
Um direito que não foi estendido aos casais gays pela corte é o do casamento. “ O casamento exige registro civil e, ás vezes envolve uma aprovação religiosa, se assim decide o casal. Há toda uma formalidade que não existe na união estável”, explica a advogada especialista em direito homoafetivo, Sylvia Maria Mendonça do Amaral.
Antes do julgamento do STF, os homossexuais já podiam registrar sua união em cartório num contrato que estabelece divisão de bens e constata a validade da união. “É uma situação que já existe, só falta mesmo regulamentar” afirma a advogada cível Daniella de Almeida e Silva sobre a união homoafetiva.

A presidente da Comissão de Diversidade Sexual da Ordem dos Advogados do Brasil em São Paulo (OAB-SP), Adriana Galvão, lembra que até que se edite uma lei que regulamente a união de pessoas do mesmo sexo, os parceiros sempre terão de recorrer à Justiça para fazer valer os seus direitos. "Com a decisão de hoje, porém, os julgamentos tendem a ser mais rápidos e favoráveis aos casais."
A relação homoafetiva era considerada antes apenas um regime de sociedade no Código Civil. Pela interpretação anterior, o casal homossexual era tratado como tendo uma relação de sociedade, ou seja, se há uma separação, os direitos são equivalentes aos existentes em uma quebra da sociedade.

Por outro lado, a união estável, prevista na Constituição Federal (art. 226, parágrafo terceiro) e no Código Civil (art.1723), é tratada como uma entidade familiar e, por isso, regida pelo direito da família. É essa nova interpretação que se estende aos casais gays pela decisão do STF de hoje.

Relação pública, duradoura e contínua
Agora, para ser considerada uma união estável, assim como para os casais heterossexuais, serão necessários alguns requisitos. Não há um prazo mínimo de convivência, mas a relação precisa ser uma convivência pública, duradoura, contínua, ter a característica de lealdade e com a intenção de se constituir família, segundo o próprio Código Civil.
Com a decisão do STF, estende-se à união homoafetiva 112 direitos que até então eram exclusivos dos casais heterossexuais que vivem juntos, segundo a vice-presidente do Instituto Brasileiro de Direito da Família, Maria Berenice Dias, maior expoente de defesa aos direitos homoafetivos no Brasil.
Muitos desses 112 direitos, porém, já vinham sendo garantidos por outros tribunais em casos isolados e até mesmo por órgãos do governo. Desde o ano passado, por exemplo, a Previdência Social passou a conceder ao parceiro gay a pensão por morte e permitir a declaração conjunta do imposto de renda. Assim como a Receita Federal, neste ano, passou a aceitar declarações conjuntas de gays.














EAD...



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5 IDÉIAS PARA ENTENDER O EAD

Estudar à distância, conectado na web, deixou de ser um hábito estranho no Brasil. O número de alunos que têm aulas de graduação via internet cresce a cada ano no país e, em 2009, alcançou 665,8 mil inscrições. Algumas pessoas ainda torcem o nariz para a Educação à Distância (EAD), mas a modalidade pode se tornar ideal para quem quer estudar e mora longe da universidade e para quem não tem tempo de frequentar aulas regulares ou se vira melhor sozinho do que em grupo.

– Nos últimos dois anos, percebemos, ainda timidamente, que um novo público vem surgindo. São jovens que, de tão acostumados a interagir pela internet, estão preferindo o EAD ao presencial – salienta Waldomiro Loyolla, presidente do Conselho Científico da Associação Brasileira de Educação à Distância (Abed).

O caderno Vestibular de ZH reuniu cinco ideias sobre EAD e explica por que elas são verdadeiras ou falsas:

1- Os empregadores preferem candidatos com cursos presenciais
Mentira. Ainda há o preconceito, é claro, mas aos poucos o mercado de trabalho começa a se dar conta, entre outras coisas, que quem faz EAD desenvolve habilidades como autonomia na hora de resolver problemas, responsabilidade, organização, disciplina e, principalmente, percepção para analisar e filtrar informações.

2- O aluno pode aprender sem o professor por perto, sem “o olho no olho”
Verdade. Os professores de EAD também ensinam e cobram, como ocorre nas salas de aula. Mas não é porque o aluno não está vendo o professor que ele não vá aprender. O sucesso das redes sociais prova que o virtual pode ser mais eficaz do que o presencial.

3- EAD não tem professor nem aula, e o aluno estuda a hora que quer
Mentira. Na EAD, professor também cobra, existem encontros presenciais, e o curso também exige bastante dedicação do aluno. O que muda é a metodologia de ensino, que vai ser mais eficaz para uma pessoa, mas pode não ser para outra.

4 – Para fazer EAD tem que ser disciplinado
Verdade. Pessoas pouco disciplinadas, pouco comprometidas ou que necessitam de alguém cobrando o tempo inteiro não serão boas candidatas a um curso à distância. Apesar da cobrança, EAD exige que a pessoa se vire bem sozinha.

5 – EAD é cômodo, pois realiza o “sonho” de muitos alunos que não gostam de ser cobrados pelo professor e de muitos professores que não gostam de aluno
Mentira. EAD não evita o vínculo entre professor e aluno, que interagem por meio de e-mail, programas de mensagens instantâneas (MSN), chats. Quem acha que é mais fácil estudar à distância se decepciona, porque há cobranças semanais para entrega de trabalhos.

Preste atenção

✔ No método de ensino da universidade
✔ Nas tecnologias usadas
✔ No tipo de material didático utilizado
✔ Nas variedades de interação disponíveis
✔ Em quanto tempo leva para o tutor responder às dúvidas

Organizados, mesmo à distância

Estudar sozinho, com aulas via internet, é prática que só cresce no Brasil: em 2009, mais de 660 mil estudantes ingressaram em cursos de graduação à distância no Brasil – em 2001, o número era de 13,9 mil alunos. A flexibilidade e a tecnologia da plataforma, além das dificuldades de se movimentar em ruas e avenidas cada vez mais lotadas, levam cada vez mais pessoas a procurar esse tipo de ensino.

Aluno deve reservar o tempo

Daniel Siqueira, diretor do Coaching Club, afirma que o primeiro passo para um bom aproveitamento é o estudante entender seu papel no curso:
– Precisa ter consciência da responsabilidade. É muito fácil colocar a culpa no curso, na estrutura, dizer que não sabia das limitações. O aluno precisa estar ciente disso para depois não achar que poderia ter sido diferente.

Outra dica é inserir o compromisso no dia a dia.
– Embora seja à distância, o curso tem de ter um espaço na agenda. Existe a possibilidade de parar o exercício e continuar quando quiser, mas é importante estabelecer as janelas onde a educação será investida.

Preconceito atrapalha

Mesmo com o aumento do número de alunos, quem opta pela educação à distância ainda sofre com
o preconceito daqueles no mercado de trabalho que não aceitam que os cursos tenham credibilidade.

– O fato de ser à distância não significa que o aluno vai aprender menos. É outra ferramenta, outro
relacionamento com o professor – defende Pedro Ivo Hermida, diretor da União Educacional de Brasília (Uneb).

Ele acredita que é apenas questão de tempo até que a sociedade compreenda que o ensino na plataforma é de igual seriedade que os cursos tradicionais:

– Esse preconceito que existe é temporal, vai ser ultrapassado, com certeza. A educação à distância cresce, ao ano, 40%, enquanto a presencial tem uma evolução anual que varia entre 2% e 5%.

Para Pedro Ivo Hermida, o preconceito da sociedade vem do fato de que as pessoas não conhecem o sistema educacional.

– O que difere a educação à distância da presencial é a modalidade de ensino, não o conteúdo – explica o diretor da Uneb.

Disciplina é importante

✔ O estudo solitário pode pôr em risco o rendimento do curso via internet. Como é o aluno que escolhe seus horários, é fácil deixar tudo para a última hora e se enrolar com o acúmulo de atividades. Por isso, organização é a palavra de ordem para os estudantes dessa plataforma.
✔ Cada aluno tem um ritmo, uma determinada quantidade de tempo para absorver o conteúdo, um método para estudar. De acordo com Daniel Siqueira, diretor do Coaching Club, é necessário ter esse autoconhecimento para otimizar o tempo de estudo.
✔ Antes de começar o curso, é preciso conhecêlo e estabelecer as prioridades que se tem naquele
momento.

Crescimento

De acordo com os números do Ministério da Educação, a quantidade de inscritos em cursos de graduação à distância aumentou muito de 2001 a 2009. Em 2008, a quantidade de alunos
foi a maior do período: mais de 700 mil inscrições.

Ano / Inscrições
2001 13.967
2002 29.702
2003 21.873
2004 50.706
2005 233.626
2006 430.229
2007 537.959
2008 708.784
2009 665.839

sábado, 28 de maio de 2011

31 de maio...



"Ninguém é digno de um oásis


se não aprender a atravessar seus desertos."


(Augusto Cury)

sábado, 14 de maio de 2011