Seguidores

sábado, 28 de maio de 2011

31 de maio...



"Ninguém é digno de um oásis


se não aprender a atravessar seus desertos."


(Augusto Cury)

sábado, 14 de maio de 2011

terça-feira, 10 de maio de 2011

DISCRIMINAÇÃO É CRIME....

Em resposta aos e-mails que tenho recebido sobre EAD...





Antes de começarmos nosso curso Serviço Social – EAD, pesquisamos sobre o curso, sobre a instituição e a forma de ensino. Apesar dos mitos em relação a essas faculdades serem extensos, variando das desconfianças da qualidade dos cursos até a incapacidade de um universitário ead ser bom o suficiente para o mercado de trabalho, encaramos o desafio.
Cursamos o 5º semestre de Serviço Social na UNOPAR pólo de Frederico Westphalen – RS e aqui como em qualquer outra universidade nos deparamos com uma diversidade de pessoas e a velha frase: “A faculdade quem faz é o aluno” se torna nítida. Independente se virtual ou presencial, a escolha de passar apenas pelos cursos ou, fazer de cada curso um momento de aprendizado, de crescimento pessoal e profissional, é de cada um de nós.
Nosso curso não é para quem não tem tempo, é para pessoas que se dispõem a estudar e pesquisar em horários diversos. Organização, planejamento é o que toda profissão exige e isso aprendemos em nosso curso ead quando organizamos nosso tempo para estudar.
Aprendemos em nosso curso o respeito pelas diferenças, pelo novo, pela opinião de cada um, por isso não questionamos quem tem dias e hora marcada para ir á um determinado lugar, ficar o tempo definido pela instituição, lembrando que ás 4 horas estipuladas para que se tenha aula no sistema presencial de ensino NUNCA é aproveitada, perde-se tempo com chamada, alunos engraçadinhos, professores sem vontade ou cansados pelo seu dia-a-dia corrido, dentre outros problemas.
Nós do curso ead vamos além do que a ementa da instituição nos pede e isso é mais um dos bônus que recebemos, o aluno tem que ser curioso assim vamos aprendendo mais com os conteúdos oferecidos pela faculdade, desenvolvendo diariamente nosso conhecimento com maestria.
Nosso objetivo é levar a reflexão sobre imagens erradas e suas conseqüências, tentar abrir os olhos dos críticos que na verdade não conhecem a ead. As inúmeras possibilidades de conhecimento, de descobertas estão a um clicar do mouse neste fantástico mundo do conhecimento, saber aproveitá-las é uma decisão de cada um. O tempo de desculpas para o não saber, não conhecer acabou, e a discriminação e o desrespeito com quem luta pelo conhecimento devem acabar também.
Qualquer assunto que aquele, o qual discrimina a ead, pesquisar na Internet encontrará a resposta, isso prova que ele(a) também acredita nesta forma de divulgação do conhecimento e sabe do seu potencial disseminador de informações. Estar na rede é um meio de acessar o mundo e fazer um curso ead é uma forma de conhecimento organizado e, sem exageros, ter as bibliotecas do mundo a sua disposição.
Estudei em ensino presencial e muito ouvi falar em: “Lá fora é diferente, lá fora vocês vão ver o quanto é difícil, enfim, dentre muitos “lá fora” que se ouve. A nossa diferença é que já estamos “lá fora” e conseguimos observar várias realidades ao mesmo tempo, pelo fato de termos colegas conectados em todo canto do país através da troca de informações e com isso aprendemos que não basta apenas adquirir conhecimentos é preciso saber como aplicá-los de forma autônoma e independente.
Do nosso curso não sairemos com uma receita pronta para atuarmos, sairemos com a capacidade de explorar a nossa realidade criando a nossa própria receita com as diferentes situações diárias com olhar profissional e não discriminatório, afinal, tudo depende do propósito de cada aluno, a seriedade que levamos conosco só o conhecimento e a força de vontade é capaz de proporcionar.
Por isso estamos aqui, para acabar com os mitos, derrubar os obstáculos, somos uma ponte entre essa forma de pensamento de quem não acredita na ead e a nossa forma de estudo, respeitamos quem defende a forma presencial de ensino porém, não julguem nosso conhecimento, não estamos aqui para criar uma competição, estamos aqui para mostrar que somos capazes.
Não embarquem em opiniões prontas tenham a sua.
Adequar-se à realidade é para pessoas inteligentes.
Discriminação é crime, ao menos isso deveriam saber.

Autora – Charlene Santos

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Necessidades Especiais...

Falar deste assunto não é tarefa fácil, mas, é um assunto de grande relevância nacional onde, a falta de esclarecimentos sobre o assunto reflete na superficialidade com que vem sendo tratado pelas Políticas Públicas, com isso aumenta as dificuldades de sobrevivência e desenvolvimento destas pessoas.
A inclusão de alunos com necessidades especiais nas escolas, nos empregos públicos ou privados, na sociedade... tem sido um assunto frequente na mídia, nas escolas, em segmentos sociais. As propagandas mostram para o cidadão o que eles não conseguem ver ao olhar para uma pessoa com necessidades especiais e tentam chamar a atenção do Poder Público que não basta apenas incluir os alunos nas escolas, é preciso dar condições para que este aluno permaneça na escola e consiga desenvolver com qualidade suas potencialidades e preparar o educador para um bom acompanhamento deste aluno para que este educador respeite os limites do aluno com necessidades especiais.
Na constituição brasileira no art 208 diz que o atendimento educacional ao portador de necessidades especiais, acesso e permanência estão garantidos e devem ocorrer preferencialmente na rede regular de ensino, reforçada com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei 9349/96, mas, apesar da existência destas Leis encontram-se inúmeras dificuldades as quais impedem que a real inclusão aconteça e deixamos o sonho de incluir apenas no papel, pois, este aceita qualquer inclusão do julgado diferente.
Dentre tantas dificuldades podemos citar a educação precária de socialização vinda de alguns pais que ainda, por crença, acham que portador de necessidades especiais é castigo para os pais pecadores, outros, fazem brincadeiras na frente das crianças dizendo esta infeliz frase: “Loquinho da Apae”, crianças em formação de caráter acabam sendo infectados por esta ignorância o que prejudica a inclusão social dos ditos diferentes em meio aos ditos normais. Mas o que é ser normal?
O normal dito pela sociedade é aquele que segue os padrões julgados perfeitos e se por ventura não for dotados de tais qualidades acabam sendo diferentes e tornam-se marginalizados, rejeitados e excluídos da sociedade. Na verdade a deficiência está no caráter destas pessoas que julgam através da casca e não são capazes de reconhecer a excência deste ser humano e esquecem que as maravilhas da vida são formadas pela diversidade.
Nos dias atuais percebe-se que a luta pelos direitos e inclusão destas pessoas estão acontecendo, tentam criar uma sociedade para todos, porém, com a tendência a desigualdade e a lentidão destas mudanças, se faz necessário estratégias muito determinadas, com elas será possível garantir avanços em setores mais vulneráveis da sociedade. Estes avanços, conseguiremos se a sociedade estiver preparada ou sendo preparada para estas mudanças que garantam os direitos iguais e a eliminação da discriminação, e com isso proporcionar melhor qualidade de vida não apenas para as pessoas com deficiência, mas, também para aquelas que prestam auxílio ou atendimento a elas.
Sendo assim é importante salientar que a inclusão é um valor que todo o cidadão deveria ter para acolher pessoas com e sem deficiência, pois, só haverá cidadania quando reconhecermos que todos somos diferentes e que os acessos igualitários tão falados, na escola, no mercado de trabalho, na saúde, na moradia, entre outros, isso não é um favor que fazem aos julgados diferentes, isso é um direito e direito não é aquilo que alguém dá, é aquilo que ninguém tira.

Autora Charlene Santos



Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA


O ECA – Estatuto da Criança e do Adolescente uma vitória que muitas vezes causa medo e repulsa por parte de um grupo de pessoas que acham que este estatuto deixa impune crianças e adolescentes que cometem atos infracionais, porém, se olharmos com olhos dos justos veremos a grande vitória que tivemos com a criação do ECA.
Através de leituras referentes ao Estatuto observa-se que muitas crianças e adolescentes foram protegidos e recuperados, conseguiram se livrar da violência que sofriam ou se recuperaram do mundo do crime se tornando adultos do bem, construiram família, estudaram, tem suas profissões e acima de tudo, vivem com dignidade, isso mostra que quando crianças ou adolescentes tiveram seus direitos preservados e adquiridos através de um Estatuto, conselhos, ong’s e profissionais competentes que os acompanharam e moldaram seu caráter que em algum momento sofreu ranhuras da vida e do destino.
Aquele velho ditado popular: “Nem Deus agradou todo mundo”, por isso se torna difícil e impossível carregar na Lei se ela não é seguida, quando o ECA foi criado ele chamou todos á responsabilidade, isso significa sociedade e estado. O Estatuto existe, agora falta trabalharmos em prol das crianças e adolescentes e dentre tantos problemas enfrentados os mais preocupantes são as “DROGAS”, através dela gera-se uma corrente de infrações e muitas consequências.
Infelizmente os problemas são muitos e muitas vezes não tem profissionais qualificados para cuidar das vítimas um exemplo disso são os conselhos tutelares onde falta qualificação e capacitação aos conselheiros, visto que, estes são eleitos através de voto popular e não é averiguado o grau de conhecimento destas pessoas em relação as crianças e adolescentes, sempre ganha aquele que é mais conhecido na cidade, o correto seria se os conselheiros tivessem formação profissional em algumas áreas como Serviço Social, Psicologia, Pedagogia... pois, estas pessoas sabem o que estão fazendo e oferecerão um trabalho com qualidade para a sociedade, esta seria uma melhora ímpar no Estatuto caso algum deputado abraçasse esta causa, afinal, apenas eles podem fazer estas mudanças no ECA.
É importante salientar que este é apenas um dos problemas o qual buscamos a solução, as drogas são um meio mais rápido para a destruição do que chamamos de futuro da nação, não devemos esquecer que para termos um futuro precisamos ter um presente, e é no presente que devemos obter a solução destes problemas que a cada dia se alastram rumo ao leito familiar do rico, do pobre, do branco, do negro, afinal, a droga, o vício estes não tem preconceito.
A pena para o traficante que vende drogas para crianças ou adolescentes deveria ser aumentada, já obtivemos muitas vitórias com as benfeitorias que o ECA nos trouxe e este seria um importante passo para que possamos diminuir usuários tão jovens, visto que, os traficantes além de os tornarem usuários, usam as crianças e adolescentes como “laranjas” para cumprirem tarefas criminosas, pois, para eles “crimes” cometido por menores de 18 anos não tem muita repressão.
Sabemos que o uso excessivo e contínuo das drogas elimina ciclos importantes da juventude, tornando crianças e adolescentes velhos na emoção e na capacidade de encarar problemas, tornando suas vidas problemáticas e achando que não há sentido para viver, trato o dependente químico como um prisioneiro da tal liberdade que um dia ele lutou para encontrar, pois, não consegue mais administrar seus pensamentos, sentimentos, emoções, acabando com o que há de mais belo na vida, a alegria de viver e sua juventude.
É preocupante a nossa juventude, alguns só se animam em festas quando fazem uso de drogas dizendo que o álcool os deixa mais descontraído e assim conseguirá ser especial, divertido e conquistar mais amigos, esquecendo ou não entendendo que o principal é ser especial por dentro ainda que simples por fora. É preciso mostrar isso aos jovens que o eu de cada um é livre em qualquer lugar que esteja, já o uso de drogas o tornará prisioneiro daquilo que almejava na ocasião e o acompanhará para sempre, a curiosidade e a timidez são dois grandes motivos que levam os jovens e até adultos a experimentarem as drogas, para esses curiosos sugiro-lhes que antes de provar do seu futuro cárcere que converse com quem luta para livrar-se dele.
É preciso observar que o tratamento contra o vício é um dos mais complicados e demorados seja qual for o método utilizado para enfrentá-lo, porque o contrário do que muitos pensam, o problema não é apenas a droga em si e nem os efeitos que ela causa externamente, o maior problema é a aniquilação dos sentimentos mais bonitos do ser humano e o rombo interior causado em seu inconsciente.
Essa questão “drogas” é muito mais séria do que o certo ou errado, moral ou imoral, vai além da justiça, explicar o porque não se deve usar drogas não é dizer que ela é ilegal, é mostrar o grande mal que ela causa, a grande prisão que ela impõe na vida do usuário, aprisionando seu amor pela vida, seus prazeres, amizades, carinhos... mostrar que a sabedoria não está em não errar, em não sofrer, a grande sabedoria da vida está em como administar seus problemas e de tudo tirar proveito para o aprendizado.
Aos Deputados os quais é incumbido o direito a mudanças no nosso estatuto, deixo aqui o meu apelo, que olhem com olhos do progresso para os conselhos colocando em lei que estes conselheiros devem ser pessoas preparadas para trabalharem com as crianças e adolescentes e não a pessoa mais conhecida e popular da cidade, a idéia aqui é a qualidade de trabalho e não a quantidade de amigos. Observem o problema do tráfico e dos usuários de drogas, pois, uma coisa leva a outra, a droga a violência e a violência a droga.
É preciso atentar para a moradia, saúde, educação, fazer valer os direitos tirando-os do papel e colocando-os em prática, uma criança ou adolescente tendo um leito familiar tranqüilo terá um bom desenvolvimento e adequado aos padrões de uma sociedade que exige boas façanhas e nada fazem para mudar uma situação ruim, apenas culpam.
Aos guerreiros, crianças, adolescentes que conseguiram ajuda através dos conselhos, comunidades terapêuticas entre outras oportunidades que o ECA proporciona ao garantir seus direitos, aqueles que estão na luta por sua liberdade peço-lhes que não percam a esperança, esse vício não nasceu contigo e com força de vontade é certo que encontrarão o caminho da libertação, não abalem-se se houverem recaídas, essas são apenas batalhas perdidas o que importa é vencer a guerra, afinal o grande problema não é a recaída mas o que tu fará com ela, só não é possível mudar a história de quem está morto, enquanto existir vida, viva.
Através dos direitos garantidos pelo ECA foram salvas milhões de vidas de adolescentes que sofriam violências domésticas, sexual, trabalho escravo e até mesmo o uso de adolescentes no crime como “laranjas”.
Ás crianças e adolescentes, que cometeram atos infracionais é dada uma nova chance com acompanhamento profissional para que tenha uma reincersão social com dignidade, pois, muitas vezes pela educação, meio em que viveu e pela experiência errônea de vida com parentes próximos, esta experiência pode ser curta mas é marcante na moldura de seu caráter o qual sofreu ranhuras e prejudica a sua forma de agir e viver perante a sociedade, cometendo atos muitas vezes repudiados, deixando pessoas descrentes da punição de crianças e adolescentes, mas, isso é mito, eles são punidos e acompanhados por profissionais os quais muitas vezes fazem papel de pais, pois acabam reeducando e preenchendo espaços vazios provocados pela falta de atenção, carinho, educação e respeito dos seus pais biológicos.

Autora Charlene Santos