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quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Saúde do Homem...

A saúde masculina é pouco abordada e esclarecida se comparada á saúde da mulher. A proposta deste trabalho é mostrar aos homens e mulheres que de saúde todos nós precisamos e que por sermos de sexo diferentes, masculino e feminino devemos tratar com diferença porém, com a mesma intensidade ambos os casos.
O homem tráz da sua criação o machismo herdado pelo pai, nesta educação e cultura homem não chora, não sente dor, não é fraco... O mundo evoluiu e nota-se que apenas o maxismo continua o mesmo firme e forte como era alguns anos atrás. Com esta evolução tudo tem que mudar, a consciência de que todos somos vulneráveis a doenças e sofrimentos deve aumentar e a prevenção deve ser o foco para uma vida saudável e longa. A mulher se rebelou contra séculos de domínio masculino, está na hora dos homens se rebelarem contra o machismo.
Sendo assim, acredito que a Política Nacional de Saúde do Homem, lançada dia 27 de agosto de 2009 teve como foco estes homens que se sentem envergonhados ao entrarem em um consultório médico e tentam facilitar o acesso aos serviços de sáude, minimizando os problemas relacionados a estes na saúde pública. Sabe-se que a cada 3 mortes de adultos, 2 são de homens, eles estão vivendo em média 7 anos menos do que as mulheres e têm maior incidência de doenças do coração, câncer, diabetes, colesterol e pressão arterial mais elevada.
É necessário qualificar a saúde da população masculina prestando esclarecimentos, mostrando que ambos os sexos são importantes na saúde e que o SUS é para todos os cidadãos, afinal, os homens na maioria das vezes quando procuram ajuda médica já estão com a doença em grau elevado e deverão procurar profissionais especializados o que causa maiores gastos para o SUS, doenças que podem ser prevenidas e que se descobertas no início poderiam ser tratadas e curadas no posto de saúde de seu bairro.
Para um efeito mais amplo se faz necessário que as medidas de prevenção primárias sejam melhores explicadas para que os homens as realizem com regularidade, assim muitas doenças podem ser evitadas, pois, a resistência, o medo a vergonha trazem maiores sofrimentos para a família e para o próprio paciente quando este percebe que necessita de maiores cuidados e alguns tratamentos se tornam longos, interferem no seu dia a dia em todos os sentidos sendo necessário mudar sua rotina e hábitos.
Além dos homens sentirem dificuldades em reconhecer que precisam de tratamento médico, geralmente as campanhas realizadas nos meios de comunicações, cartazes, folders, campanhas... Previlegiam a mulher, idoso, crianças, adolescentes... Ou seja, ninguém nunca disse que prevenção é coisa de macho e que ter coragem para enfrentar qualquer tipo de problema contra sua saúde também é.
Quando falamos com alguns homens sobre a prevenção contra doenças alguns dizem estar bem e outros falam que tem que trabalhar para sustentar a família, o patrão não deixa que saia em horário de trabalho, enfim, mil e uma desculpas. Alguns casos percebe-se a falta de informação e cultura, pessoas com baixo nível de escolaridade sofrem mais por não saberem a necessidade da prevenção, mas, mesmo sendo este um fato importante se olharmos para as mulheres que hoje em dia trabalham e ajudam sustentar sua família, muitas vezes carregadas de filhos, ainda assim, não deixam de procurar os serviços de saúde.
O poder público não colabora e as reclamações só aumentam, filas intermináveis para conseguir um atendimento, onde o trabalhador cada vez que necessita de uma consulta já sabe que perderá 2 dias de serviços, um para conseguir a ficha para ser atendido e outro para consultar. Se faz necessário que se compreenda as necessidades e as barreiras que impedem os homens de procurarem os serviços de saúde para que se possa intervir e elaborar estratégias para facilitar este acesso.